Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 75



Capítulo 75

Avancei para proteger Robson, observando com cautela aquelas pessoas.

Adonis franziu a testa, sua expressão não era nada boa: “Mafalda, que truque é esse agora?“.

“O quê, você está com medo de ver? Não quer descobrir se sua Morgana é humana ou um espectro?” – Mafalda zombou, pegando seu celular e mostrando aquele vídeo.

Era Fabrício caindo no chão, gritando de medo para não procurá–lo, para procurar Adonis, e a gravação mostrava que não fora Luna quem empurrara Morgana escada abaixo.

A expressão de Adonis se fechou, ele permaneceu sombrio o tempo todo.

Eu o observei atentamente, tentando encontrar em seu olhar um traço de culpa ou pânico, algo que me desse a satisfação da vingança.

Mas não havia nada…

Adonis parecia incrédulo com o vídeo.

Irônico…

Eu ri internamente, subestimando o amor de Adônis por Morgana!

Mas tudo bem, era só o começo!

“Mafalda, sei que você desdenha a Morgana, mas recorrer a esses métodos não é um tanto vil?” – Adonis falou com uma voz profunda.

Mafalda riu: “Ah é?”

Retirando o celular, Mafalda olhou para Adonis com raiva: “Você é desprezível, quero ver até quando vai defender Morgana.”

“Aliás, os dados do celular da Luna foram corrompidos durante a recuperação. Quem teria tanta influência para destruir evidências sob custódia policial, diretamente das mãos dos técnicos?” – Mafalda encarou Adonis: “Sua Morgana não é uma pessoa comum.”

“Mafalda, você realmente acredita no que está dizendo? Ela é humana, uma órfã adotada. Não diga que ela poderia interferir com a polícia, nem mesmo a Familia Novais conseguiria!” – Adonis olhou para Mafalda com fúria: “Eu falhei com Luna, não vou deixar impune quem a machucou, mas não vou fazer de Morgana uma bode expiatório como você!”

“Adonis, vá para o inferno.” – Mafalda insultou e, virando–se para mim e Robson, disse, “Eu já chamei a polícia. O que vocês estão fazendo é sequestro ilegal. Ele se entregou voluntariamente, é um suspeito com transtornos mentais e sem evidências de um crime, a polícia nem tem direito de detê–lo. Está pensando em fazer justiça com as próprias mãos?”

Eu recuei, protegendo Robson com cautela: “Adonis, você é repugnante…”

Adonis me olhou com a testa franzida, pensativo.

Mafalda me lançou um olhar indiferente: “Você viu, ele acredita cegamente em Morgana. É uma pena por

Luna.”

Mafalda se virou novamente para Adonis: “Quando o conteúdo do celular da Luna for recuperado, quero ver como você vai defender Morgana.”

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Capítulo 75

Eu não disse nada, apenas peguei a mão de Robson e nos afastamos.

Robson olhou friamente para Adonis antes de se virar para mim e falar em tom grave: “Eu nunca…”

Eu fiquei confusa, olhando para trás. O que ele nunca faria?

“Eu nunca vou desacreditar de você, sempre vou confiar em você incondicionalmente.” Robson falou com seriedade.

Naquele instante, sua expressão, olhar, a maneira como falou… era tão sério que quase me afogava.

Respirei fundo, abaixei a cabeça e sorri amargamente, incrédula por um momento que poderia acreditar nas palavras de alguém com transtornos mentais. Belongs to (N)ôvel/Drama.Org.

Adonis apareceu com seus homens, parecendo querer nos deter, mas Benito também apareceu com seu grupo, e Adonis teve de desistir.

Quando passei por Benito, tive vontade de chamá–lo de Oficial Benito, mas me contive.

Benito olhou para mim também e depois para Robson: “Você é o responsável por ele?”

Assenti com a cabeça.

Robson parecia satisfeito, orgulhosamente me imitando.

Eu estava um tanto resignada, apertando um pouco mais a mão em torno de seu pulso.

Benito checou o relógio: “Onde ele esteve ontem e durante o dia de hoje?”

“Eu sempre estive na Família Macedo, a Família Macedo tem vigilância, o que pode garantir que que eu disse é verdade.” – Eu respondi à pergunta do Benito.

tudo o

Benito assentiu com a cabeça: “Está certo, nessa situação dele, você como responsável tem que ficar de olho, não pode deixar ele sair por aí sem rumo.”


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