Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 145



Capítulo 145

À mesa, restavam apenas duas pessoas.

Foi um jantar romântico e esteticamente maravilhoso, não um truque barato mas uma cerimónia majestosa que João preparou assim que entraram.

Lá fora as folhas das árvores balançavam devagarinho, impressionante a ponto de encher os olhos de romance.

“Vamos jantar em casa daqui para frente, disse Célio, acomodando a menina em seu colo, sem deixá- la sentar numa cadeira separada. Abraçou-a com um braço e, com a outra mão, pegou o garfo, alimentando-a com cada prato.

“Célio… eu posso me alimentar.”

Isabella se ajeitou em seu colo, suas pernas sem encontrar lugar, sentindo-se repentinamente agitada.

Ela não era mais uma criança de três anos, até porque até as crianças dessa idade já se alimentam sozinhas!

“Se você não me permite abraçá-la ou alimentá-la, é como se você não me visse como seu noivo ou não quisesse ser minha noiva?”

Isabella sentiu-se frustrada,”O que isso tem a ver?”

“Tem tudo a ver.” Célio explicou tranquilamente :”Você resiste à minha abordagem, mantém distância, significa que não fui bom o suficiente, não fiz o suficiente para conquistá-lo. Eu deveria procurar mais por você, passar mais tempo com você.Belongs to © n0velDrama.Org.

“…” Não havia necessidade de tanto!

“Se não quer que eu alimente você, tudo bem,” Célio sorriu, “agora você me alimenta.”

“Ah, sonha!”

“Escolha.”

“Por que tenho que fazer essa escolha?”

O sorriso de Célio foi ainda mais compreensivo:”Então deixe-me me alimentar ela adequadamente”.

Isabella comeu mal-humorada, a cena ao mesmo tempo encantadora e estranhamente adorável.

“Prove isto,” disse Célio, oferecendo outro prato,”é delicioso.”

Enquanto Isabella comia, ela podia sentir a outra mão dele acariciando levemente suas costas, “Ainda vamos conseguir comer direito?

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“Com tanta beleza em meus braços, é difícil não se distrair.”

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“Quem mandou ser tão linda?”

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Finalmente, após terminarem a refeição, Célio a levou para o sofá, mantendo a mesma intimidade de antes,”Daqui a pouco te mostro o andar de cima.”

“Eu preciso ir embora.”

“Você não quer ver como é a nossa casa? Onde fica o nosso quarto…”

“Chega…”

Ele riu ao ver a irritação dela.

Manuel trouxe duas xícaras de chá de hibisco, educadamente sugerindo que experimentassem.

“Me coloque no chão.”

Ela falou até ficar com a boca seca de tanto repetir.

Célio trouxe o chá de hibisco até ela,”E o sabor?”

Ela parecia tão encantadora bebendo, seus olhos brilhantes baixavam, uma visão etérea de beleza.

“É bom.” Isabella tomou quase meio copo, seus lábios ainda úmidos; o chá tinha um aroma delicado e requintado, deixando um sabor agradável na boca, era realmente de excelente qualidade.

Célio ergueu seu rosto gentilmente e a beijou de surpresa.

Isabella: ??

Seus lábios ainda carregavam o cheiro do chá de hibisco e, após uma breve degustação, Célio aprofundou o beijo para um envolvimento mais íntimo.

Manuel, que assistia à cena, nunca tinha visto seu patrão assim; o senhor de antes sempre foi distante e reservado, nunca demonstrando suas emoções, sempre mantendo uma imagem séria e fechada.

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