Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim

Capítulo 308

Acho que devo fazer uma visita ao Sr. Roberto. – Ameaçou William, com um tom mais frío.

Ok, ok, eu vou! Eu vou! Concordou Vinícius, tendo um espasmo nos cantos da boca.

À noite, às seis horas.

Vinícius convidou Eduardo para jantar.

Vinícius puxou conversa por um tempo, mas não conseguiu chegar ao ponto.

Foi Eduardo quem abordou o assunto diretamente.

Sr. Vinícius, você pode ir direto ao ponto sobre por que me chamou hoje? – Perguntou Eduardo.

– Sr. Eduardo, te convidei hoje porque realmente tenho uma coisa para te perguntar. Confessou Vinícius, dando uma coçadinha no nariz, meio sem jeito.

–

Você pergunte. – Assentiu Eduardo.

Sr. Eduardo, estou curioso. Você e a Srta. Liliane têm dois filhos juntos, por que não moram juntos? Não tiveram um casamento, o que é meio injusto para nós, seus amigos que cresceram brincando juntos, certo? – Perguntou Vinícius.

Sr. Vinícius, está querendo participar de um banquete de casamento? Perguntou Eduardo, com um sorriso suave surgindo em seu rosto.

– Claro que sim. O banquete de um amigo é algo que devemos celebrar. – Disse Vinícius, com um sorriso. Afinal, entre nós três, você foi o primeiro a ter filhos, não foi?

―

– Ainda não é a hora. Respondeu Eduardo, mantendo uma expressão tranquila.

–

– Cinco anos e ainda não é a hora? Não estou entendendo, vocês estão pensando em se separar? – Questionou Vinícius.

Não é isso. Lili e eu concordamos que morar juntos por muito tempo inevitavelmente levaria ao tédio. Manter um certo distanciamento é uma maneira de manter a relação sempre fresca. Como dizem, uma pequena separação é melhor do que um longo casamento. – Explicou Eduardo.

Vinícius ficou perplexo por um tempo, pensando que essa lógica fazia sentido!

Se vocês já se casaram, não seria a hora de convidar os amigos para uma

refeição? Sr. Eduardo, parece que você está sendo um pouco desleal nesse aspecto! – Indagou Vinícius, pensativo.

Nós dois não nos importamos com a certidão de casamento. Acredito que o sentimento entre nós é a melhor prova. – Explicou Eduardo, com um sorriso.

–

Sua mentalidade é realmente avançada… Comentou Vinícius, ficando sem palavras.

Depois do jantar, Vinícius transmitiu as palavras de Eduardo para William.

William soltou uma risada sarcástica. Ele não se importava com a certidão de casamento? O sentimento era a melhor prova?

Cinco anos sem se ver, o julgamento de Liliane sobre homens parecia ter piorado! Eduardo era tão claro sobre não querer assumir responsabilidades e ela ainda estava disposta a ter filhos com ele!

Ela estava tão desesperada para se casar, procurando homem no meio do lixo?

William, com uma expressão sombria, soltou um risinho irônico. Muito bom! Ótimo mesmo!

No meio da noite, às doze e meia.

Liliane saiu de casa em direção ao aeroporto. Ao chegar lá, se deparou com Kerry saindo do saguão com as bagagens.

Ao lado de Kerry, estava uma mulher estrangeira alta e elegante, vestindo um vestido cor de chá verde claro, aparentando ter mais de quarenta anos.

Quando a mulher virou o rosto, Liliane ficou surpresa ao ver que era a Sra. Lisa, a chamada Rainha do Têxtil! Como ela acabou ali?

Kerry, ao ver Liliane, falou algumas palavras para Lisa e depois veio animado em direção a Liliane.

Não é uma surpresa incrível? – Perguntou Kerry, cheio de empolgação, quando chegaram perto dela. © NôvelDrama.Org - All rights reserved.

Liliane estava atordoada pela surpresa, mas ao se recuperar, cumprimentou Lisa estendendo a mão.

Sra. Lisa, seja bem–vinda à Serafim.

Lisa levantou o queixo e deu a Liliane um olhar frio antes de perguntar a Kerry:

– Ela é a G?

– Sim, ela é a G, Liliane. Respondeu Kerry, acenando loucamente com a cabeça.

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Lisa resmungou e observou Liliane.

– Eu pensava que G era uma mulher forte na casa dos trinta, mas parece que é uma pessoa tão jovem. Nessa idade, duvido que possa administrar uma empresa de moda com sucesso. Dependendo apenas do design, não vai durar muito. Disse Lisa, com um tom de desprezo.

Do nada, Lisa começou a debochar dela, Liliane ficou com um sorriso amigável congelado no rosto.

Kerry também ficou perplexo, pois Lisa havia prometido ajudar G com a questão dos tecidos, então por que estava falando assim agora? Querendo intervir, Kerry ia abrir a boca, mas Liliane sorriu e disse:

– Sra. Lisa, se for para negar minha capacidade com base na idade, eu discordo. Segundo o que sei, quando você começou seu negócio, também estava na casa dos vinte anos. Você conseguiu, por que eu não conseguiria?